sábado, 30 de outubro de 2010

Filme inglês e filme americano

Filme Inglês: Cherrybomb

O bruxinho do Harry Potter cresceu. E pra mostrar isso porque não fazer um filme cheio de drogas, irresponsabilidade e sexo? O Rupert Grint fez.


Malachy é o filhinho atencioso e educado, trabalha em um centro esportivo para ter o próprio dinheiro. Luke é de ninguém, não tem mãe e o pai é um drogado, ele só tem onde morar porque o irmão mais velho mantém um apartamento pára os dois. Michelle é a filha que nem a mãe ou o pai querem ter em casa, ela causa o caos por onde passa, nunca entra na briga mas é sempre a causa dela. Malachy e Luke, por exemplo, vão passar o filme todo se metendo em encrenca por causa dela.

O resto são as drogas, muita droga e muito álcool. Acho que não tem um adolescente sóbrio na história.

Bye bye Hogwarts.


Filme Americano: Atracão Perigosa

Na verdade o nome do filme é The Town, porque diabos foram traduzir para Atracão Perigosa é um mistério.


Ben Affleck dirigiu e atuou no filme... O que posso dizer sobre esse povo que quer fazer tudo sozinho? As vezes eles acertam e as vezes erram. Ben Affleck não errou, se esforçou bastante a fez um trabalho bom, mas o filme tem o cliché do último grande assalto, onde só o bom moço sai vivo.


Na história Doug praticamente nasceu para o roubo, mas ele não quer essa vida. Em Charlestown o roubo é uma profissão passada de pai para filho, o pai de Doug foi assaltante de banco, então ele também é.

Em um assalto ele e seus comparsas fazem uma refém, Claire, a gerente do banco. Depois eles descobrem que ela mora no mesmo bairro que eles e Doug fica encarregado de vigiá-la para garantir que ela não possa incriminá-los.

Vejamos: moça bonita e emocionalmente abalada + bandido boa pinta arrependido = ?


Quem adivinhar ganha um doce!

Doug então passa a ter mais um incentivo pra largar a vida de crimes e sair da cidade, mas ele não consegue, movido por um sentimento deturpado de divida por seu amigo Jem ele continua assaltando bancos.
Blake Lively interpreta a ex namorada de Doug, drogada e mãe solteira ela é a encarnação de tudo o que ele quer se livrar. Ela é linda, mas a personagem dela é super acabada.


A cena do assalto que eles usam a fantasia de freira é a melhor!

Eu gostei do filme, ele tenta mostrar o lado A e o B dos "bandidos", como quando Doug fala da vida dele e logo depois mostra o FBI contando todos os podres do bando. O fim do filme tentou ser poético, mas acho que não deu muito certo, e também depois de DUAS horas eu não estava com muito paciência para poesia.

Filmes! Filmes!

M E TA M O R F O S E ! !

Conhece a banda Silverchair? Então, eles eram uns garotinhos barulhentos, o vocalista é um loiro com cara de revoltado. A música é boa, eu tive o álbum Diorama, e ouvi a música Across the Night quase até abrir um furo no CD.

Depois que eu enjoei daquele CD eu comecei a ouvir Linkin Park e outras bandas tão barulhentas quanto. Mal gosto? Não acho, cada um gosta do que bem entende, e eu gosto de Linkin Park até hoje.
Enfim, nunca mais ouvi falar do Silverchair, até agora... E eu levei o maior susto, os caras passaram por uma metamorfose absurda do tipo homem/mosca do Kafka:


O que aconteceu? Viraram Homens? Moscas?



Jesus... De onde saíram tantos músculos?

E a música? Parece a mesma, até a voz de criança do vocalista parece a mesma, só que camuflada debaixo de vários músculos e um cavanhaque...

É a vida. E é estranha.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Let's travel!

The longest way


It doesn’t matter what dream you choose to follow, as long as you have one. Go follow your dream, and laugh while you’re doing it!

-Christoph Rehage

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os Coletores, filme e livro

Eu achei o livro na Livraria Cultura, foi a capa que me chamou a atenção, Tinha o Jude Law com uma tatuagem o pescoço segurando uma arma. Pulei a parte da sinopse, que geralmente engana a gente, e fui direto para a primeira página, logo na primeira linha estava escrito:

"A primeira vez que segurei um fígado fique de pau duro."

Achei isso no mínimo curioso. Continuei lendo jogada em um dos pufs da livraria e o livro só ficava melhor.

É uma ficção futurista, um tipo de leitura que nunca chamou minha atenção, mas o toque de humor negro que o personagem principal usa para descrever o trabalho dele e a situação em que se encontra prendeu minha atenção.

Uma empresa chamada The Union fabrica e comercializa órgãos sintéticos, muito mais duráveis e confiáveis que os órgãos naturais, acabando assim com as longas filas de transplantes. Só que esses órgãos são caros e quem atrasa o pagamento recebe uma visita de um "coletor".

Basicamente o coletor dá um choque no inadimplente e arranca o órgão, qualquer que seja o órgão vale ressaltar, e leva de volta para a empresa.

Não deu pra comprar o livro, pelo menos ainda não. Mas o filme eu consegui assistir pela Internet.

O filme é desse ano mesmo, Jude Law com seu sotaque inglês interpreta Remy, um coletor da Union que sofre um "acidente" de trabalho e tem que fazer um transplante de coração.

Depois da cirurgia ele não consegue mais fazer seu trabalho e entra na lista dos inadimplentes. Tentando fugir do sistema e dos coletores enviados pela Union em busca de seu coração ele conhece Beth, uma mulher que tem 70% do seu corpo composto por órgãos artificiais.

A Alice Braga é quem interpreta a Beth, e ela dá altos amassos no Jude Law, sortuda...

A trilha sonora é ótima! Minha musica preferida foi William Bell - Every Day Will Be Like A Holiday.

O final do filme foi surpreendente e faz todas as cenas de lutas lunáticas ficarem um pouco mais coerentes.

Agora eu quero o livro de qualquer jeito.

domingo, 24 de outubro de 2010

Sem sono e cheia de vontade...

São 03h30 da madrugada e nada de o Sr Sono aparecer. O notbook estava me encarando, me chamando com jeitinho, todo manhoso. Eu não resisti. E olha só o que eu acabei encontrando no youtube:

Continuo sem sono, mas agora eu estou cheia de vontade de uma bendita torta blueberry, se isso realmente existe.

Enfim,,, Um beijo roubado também seria legal.

sábado, 23 de outubro de 2010

Como Esquecer

"O tempo não tem fim, mas é o fim."


Ontem eu assisti Como esquecer com a Ana Paula Arósio e o Murilo Rosa, o filme é super depressivo, cheio de literatura e texto rebuscado. Eu adorei.

Júlia esta na maior depressão depois que Antónia a deixou, ela recebe o apoio de Hugo, seu amigo gay e que também perdeu o grande amor de sua vida. Os dois se juntam a uma amiga, Lisa que foi largada pelo namorado, e vão dividir uma casa perto da praia.

Júlia se arrasta através de sua depressão, ela é grossa com todo mundo quase o tempo todo, especialmente com sua aluna Carmen Lygia, que passa o filme todo correndo atrás da professora mesmo levando esporro.

Então surge na história Helena, a prima de Lisa. Linda e selvagem, ela faz o que bem entende e vai atrás do que quer, larga um emprego de embaixadora na França para investir na carreira de artista.

Júlia e Helena, já deu pra entender.

O final do filme ficou no ar, ou não. Eu não captei muito bem a ideia, ainda estava absorvendo as cenas da Júlia e da Helena depois do luau...

Eu queria ter chamado alguém para ir assistir o filme comigo, mas sair ontem à noite foi uma decisão de último minuto e eu fiquei com medo de levar um fora (isso anda acontecendo muito ultimamente), então eu fui sozinha mesmo.

Fica para a próxima. Se bem que outro filme brasileiro, gay e bom vai ser difícil...

Ai ai, vida cruel...

O que eu faço com isso?

É... Não há o que fazer.

É babar por 4 minutos e 58 segundos e depois sentar e chorar.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2

Depois do chop de vinho minha irmãs me arrastaram para assistir Tropa de Elite 2 e vale ressaltar que as três ficaram se retorcendo com vontade de fazer xixi o filme todo. O que não foi tão ruim, porque assim não deu para ficar com sono.

Eu não assisti o Tropa de Elite 1, mas acho que não fez muita diferença. Eu esperava um Wagner Moura todo bonitão, mas o que vi foi o cara todo envelhecido. O máximo do corpinho dele que deu para ver e aproveitar foi na cena que ele estava lutando jiu jitsu com o filho e atende o celular. De resto o cara é só olheiras e cabelo grisalho.

Apesar de eu não ser chegada a filme de favela eu gostei desse. As cenas do helicóptero sobrevoando a favela, o Capitão Nascimento descendo porrada num político e a cena onde o carro dele é fuzilado foram as minhas preferidas.

Só não entendi o porque de todo o alvoroço com o Seu Jorge. O cara fez uma participação praticamente relâmpago.

E além de quase irreconhecível logo no meio do filme você nem lembra mais do cara.

Os palavrões reinam o filme todo, a cada dez palavras seis são porra, filha da puta ou merda.
Enfim, achei o filme bem feito e mesmo com todos os fuzilamentos eu gostei.

Sexta feira é dia de?

Sair com as Hermanas e BEBER!!!

Todo mundo sabe que há ocasiões na vida em que nada é melhor do que afogar as mágoas em um copo de UM LITRO de chop de vinho.

Era exatamente disso que eu precisava, eu queria encontrar o meu eu ingrato o chorão de uma semana atrás e mandar ele pro bar...



OBS: Pelo tamanho do copo dá pra entender o porque das fotos estarem totalmente borradas.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Comer rezar e amar... E dormir.

Nessa semana assisti o filme Comer rezar e amar, meu estado de espírito estava um pouco melhor em relação a ultima vez que fui ao cinema, então não fiquei chorando o tempo todo e consegui prestar atenção no filme.

É... Não é uma historia para o proletariado que tem que fazer extra de domingo para pagar as contas do mês. Até eu deixaria de ser a Renata Ingrata depressiva e chorona se passasse um ano viajando, comendo bem, meditando e fazendo muito sexo.

Eu quase dormi, essa é a verdade. Foi busca espiritual de mais para meu gosto e Javier Bardem falando português foi algo estranho de ouvir.

Eu não queria ficar com essa impressão negativa, então fui atrás do livro. Comprei um edição de bolso em inglês, não só porque era R$15 reais mais barato, mas também para exercitar meu inglês antes que ele atrofie de vez.

A leitura é fácil, não preciso abrir um dicionário a cada três palavras, têm umas partes bem engraçadas e vários trechos foram fielmente retratados no filme. Como a parte onde a amiga de Liz diz que ter um filho é como fazer uma tatuagem no rosto e quando ela esta chorando no banheiro e ouve a própria voz manda-la de volta para a cama.

Mas a todo momento, tanto assistindo ao filme quanto lendo o livro, eu ficava me perguntando: Como ela aluga um apartamento em Roma, come em restaurantes caros, viaja para Índia, aluga uma casa com cara de hotel turístico do paraíso em Bali depois de um divorcio que a deixou quase falida? Tá, eu sei que a história é real, que ela é uma escritora e blá blá blá, mas...

É totalmente fora da minha realidade, e eu não consegui absorver nenhuma das lições espirituais que a Liz aprendeu durante sua jornada. Talvez eu esteja sendo a pobre recalcada aqui, mas é isso, não deu para sentir empatia por essa história.

Domingão é dia de? Trabalhar é claro.

O fato é que eu estou pobre. Preciso de money, e pra ontem. Temos que manter a economia em movimento, certo? E eu tenho que sustentar meu vicio por compras compulsivas incentivados pelo capitalismo e minha dependência emocional e carência afetiva.

Solução? Fazer extras. Muitos extras.

Então eu estou 'trabalhando' no domingo e vou 'trabalhar' no feriado também. Parece sofrido, mas não é. O trabalho é fácil e ainda dá para fazer outras coisas, por exemplo assistir filmes. Eu acabei de assistir As Melhores Coisas Do Mundo. E agora estou postando no blog.

Realmente não tenho do que reclamar.

sábado, 9 de outubro de 2010

Deus é Pai

As melhores falas:

Você acha que foi bolinho?!

FARELO DE PÃO!!!! PORRA!

Adorei!

Renata Ingrata vai ao médico

Cuidar da saúde é sempre bom, não? Mas dá uma puta preguiça de ir atrás, ainda mais quando se depende do Sistema Público de Saúde. O prazo mínimo para qualquer coisa é de 30 dias. Até lá imagina quanta gente não morre ou entra em estado terminal...

Hoje eu tive uma consulta no endócrino. Eu sei que hoje é sábado, mas os AMAs funcionam de sábado até ás 19hs! Isso é ótimo, tem muito menos gente e o atendimento é consideravelmente mais rápido.

A médica, Dra Sonata Fernandes (juro por Deus que esse é o nome dela de verdade), toda magra e com um volume de voz alguns decibéis mais alto do que o agradável para uma conversação em um consultório pequeno, me fez uma série de perguntas básicas antes de olhar meu exame de sangue.

Idade: 23
Altura: 1,69
Peso: 64,7kg
Última menstruação: dia 10 de Setembro
Toma pílula: Não

"Não toma pílula?!"

A doutora parou quando chegou nessa pergunta e num tonto de desagrado perguntou: E o que você faz para não engravidar?

Eu estava esperando ela começar a me dar um sermão e a falar sobre DST também. Enfim...

Não deu tempo nem de rolar aquele segundo de silencio constrangedor, quando dei por mim já estava falando: Não faço sexo.

A expressão dela foi algo precioso de se ver, algo entre incredulidade e surpresa. Estava na cara que não acreditou em mim.

Ela me olhou por cima dos óculos e foi como se eu pudesse ouvir seus pensamentos: você acha que eu vou acreditar que com esse olhos verdes, esse cabelo bom e esse corpo, você não transa? Com ninguém? Nunca?

Quando ela voltou seus olhos questionadores para o prontuário eu disse: Sério, eu não tenho relação sexual a mais de dois anos.

Depois dessa a médica bufou, baixinho, mas bufou de verdade, e continuou a escrever. O que ela escreveu não faço ideia, porque a letra dela era medonha.

Ela fez mais algumas perguntas:

Bebe? Não
Fuma? Não
Faz exercícios físicos? Sim, faço academia, musculação.

Acho que minhas respostas apenas aumentaram a incredulidade dela.

Para algumas perguntas eu não tinha resposta, porque a primeira vez que eu fui em um endócrino eu tinha 16 anos, e quem cuidava da minha saúde era minha mãe. Eu lembro que tive que fazer vários exames na época, inclusive um onde enfiaram uma agulha no meu pescoço. Mas sobre resultados de exames e diagnósticos não lembro de nada, porque "a minha mãe cuidava do assunto", e aos 16 anos isso bastava. Mas agora que eu estou cuidando de mim mesma os médicos ficam me dando sermão e dizendo que eu deveria saber.

Uma merda. Continuando...

A Dra Sonata deu uma olhada rápida no meu exame de sangue, que esta com quase todos os valores dobrados além do limite de referencia, e disse:

"É, a sua tireoide não funciona mais, esta morta. E você tem hipotireoidismo."

Simples assim, sem eufemismos. Arrancou o banddaid de uma vez sem nem avisar. Depois ela fez mais perguntas e por fim apalpou meu pescoço com seus dedos gelados.

"Totalmente desregular, o que junto do exame de TSH confirma o diagnóstico."

OK então doutora, e agora?

Ela me deu vários papéis, duas guias para novos exames de sangue e um ultrasom, um papel de retorno para Dezembro e uma receita do remédio que eu vou tomar para o resto da vida, e ela fez questão de repetir essa parte duas vezes.

"Esse remédio você vai tomar para o resto da vida, entendeu?"

Sim doutora.

"Todos os dias pela manhã, para o resto da vida, OK?"

Sim doutora.


Isso é só o começo, ainda tem o dermatologista (medicina alternativa o meu c*, vou procurar alguém com CRM que me prescreva remédios de verdade) e o dentista.

Meu final de ano vai ser cheio. Cheio de exames e consultas.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Assim? Mais pra baixo? Ah! AGORA entendi...

Já faz quase cinco meses que comecei a academia. Mudanças? Muitas, desde a curvatura do meu bumbum, subindo pela minha coluna até meus super biceps do tamanho de um pãozinho de carne louca! Falando em comida agora eu fico faminta 24 horas por dia. Agora, por exemplo, eu comeria o suficiente para sustentar um lutador de sumo profissional.

Meu estômago ronca tão alto que eu me admiro que as pessoas sentadas perto de mim no trabalho não escutem.

As roupas agarradinhas de ginástica não me assustam mais, e não uso mais os pezinhos medíocres de 1 ou 2kg. Agora é tudo acima de 4kg.

Também comecei a fazer as aulas extras. Duas vezes por semana eu faço uma aula chamada Jump, que consiste em em ficar pulando em uma mini cama elástica por 30 minutos.

Pra quem olha de fora parece muito lega e tal... Mas não é. Quando é você que esta lá pulando e tentando coordenar braços e pernas ao ritmo de uma música horrível você começa a entender a cara de dor de algumas pessoas.

Suas pernas começam a queimar e o professor grita que não pode parar. Sem peito começa a doer exigindo oxigenio e você inspira e expira desesperadamente, mas parece que o ar se perde no meio do caminho entre suas vias respiratorias e o pulmão.

Depois dessa aula tem o circuito, onde a cada 3 minutos você tem que fazer um exercício localizado diferente. Tem os exercícios de perna que você tem que ficar de quatro e esticar, flexionar, agitar ou o que quer que seja contanto que a perna permaneça em movimento e fora do chão. Você conta até 25 e alterna a perna, sem parar para descansar.

Tem os abdominais, normais e oblíquos, porque obviamente a dor "normal" não é suficiente.

Tem biceps, mais da cama elástica e por fim tem o step. E esse último faz com que levantar da cama pela manhã seja realmente doloroso.

Depois de tudo isso tem 15 minutos de alongamento, o que deveria ser relaxante, mas fica um pouco difícil quando sua virilha fica repuxando e o professor apalpa seus peitos dizendo para você abrir as costas e fechar o peito, ou coloca as mãos na sua cintura e diz pra empinar a bunda.

Como se fecha o peito? E eu podia jurar que já estava empinando a bunda.

Imagina a cena: eu com as pernas afastadas, o tronco totalmente inclinado com os braços estendidos tocando o chão com as pontas dos dedos. E então tem o professor, parado atrás de mim, com as mão em minha cintura, dizendo para eu empinar meu bumbum e relaxar o abdomen...

O que mais eu poderia dizer além de: Assim? Mais pra baixo? Ah! AGORA entendi... Eu estava crente de que ele ia fazer o "creu" ali atrás.

Sério.

Agora me diz porque eu me mato na academia pra ficar toda sarada quando, aparentemente, o único ser humano disposto a ma apalpar, mesmo que não de uma forma descaradamente sexual, é o próprio professor da academia?

Já que eu não tenho nada, mas nada mesmo pra fazer depois das 14hs e que o professor não é exatamente de se jogar fora, ir na academia é melhor que nada.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Um mês depois...

Meu queridos leitores fantasmas, voltei.

A preguiça estava fod*, na verdade ainda esta, mas estou enlouquecendo e escrever ajuda a me manter longe de objetos perfuro cortantes ou os trilhos do metro.

Um mês depois das minhas ferias nem parece que eu estive longe, figurativamente longe não deu pra ficar, já que moro praticamente na esquina da rua do meu trabalho.

Voltar a rotina regulou meu sono, apetite, e o mais importante, mantém minha cabeça ocupada. Mas parece que não é o suficiente.

Eu estou pirando. É uma exclamação recorrente eu sei, até eu já estou cansada de escrever isso. Geralmente meu inferno astral dura um, dois dias no máximo.

Geralmente... Não dessa vez. Já se vão três dias de muitas lágrimas e muco nasal. Possíveis culpados: TPM, salário com descontos astronómicos, e o básico, minha família.

Mamãe vai bem e insuportável como sempre. Já o meu pai, foi ele que fod** com tudo e de vez.

Ele conseguiu a proeza de fazer ate meu avô, que é super cabeça fresca, se virar contra mim. Agora, vamos analisar isso: a casa da minha avó é, ou era, meu único refúgio... E agora?

Valeu pai, muito obrigada mesmo! E vai pro inferno seu filha da put*!

Em uma tentativa de me distrair imagina pra onde fui fui? Ao cinema, é claro. Assisti, ou tentei assistir através das minha lágrimas, o filme Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme. Eu escolhi o filme mais pelos atores:

Michael Douglas rasgado de rugas, Shia LaBeouf tentando mostrar que como protagonista ele consegue interpretar com gente de verdade e não apenas com robôs gigantes que viram carros e Carey Mulligan, que eu adoro e quero ter o mesmo corte de cabelo, mas parece ficar gravida em quase todos os filmes que assisti com ela.

A trilha sonora também é boa, a música dos créditos finais, Talking Heads - This could be the place (que também é trilha do filme Lars and the real girl com Ryan Gosling, e que é muito bom), é ótima. Mas sobre a história do filme não vou comentar, perdi altas legendas e não ouvi muito por causa dos meus soluços.

É fod*!

Meu amigo Luiz é que esta se ferrando com essa história, ele que ficou ouvindo eu chorar minhas pitangas nessas três últimas noites.

Eu não quero isso.

Isso tudo vai acabar em algum momento? Certo?

Certo?