domingo, 10 de outubro de 2010

Comer rezar e amar... E dormir.

Nessa semana assisti o filme Comer rezar e amar, meu estado de espírito estava um pouco melhor em relação a ultima vez que fui ao cinema, então não fiquei chorando o tempo todo e consegui prestar atenção no filme.

É... Não é uma historia para o proletariado que tem que fazer extra de domingo para pagar as contas do mês. Até eu deixaria de ser a Renata Ingrata depressiva e chorona se passasse um ano viajando, comendo bem, meditando e fazendo muito sexo.

Eu quase dormi, essa é a verdade. Foi busca espiritual de mais para meu gosto e Javier Bardem falando português foi algo estranho de ouvir.

Eu não queria ficar com essa impressão negativa, então fui atrás do livro. Comprei um edição de bolso em inglês, não só porque era R$15 reais mais barato, mas também para exercitar meu inglês antes que ele atrofie de vez.

A leitura é fácil, não preciso abrir um dicionário a cada três palavras, têm umas partes bem engraçadas e vários trechos foram fielmente retratados no filme. Como a parte onde a amiga de Liz diz que ter um filho é como fazer uma tatuagem no rosto e quando ela esta chorando no banheiro e ouve a própria voz manda-la de volta para a cama.

Mas a todo momento, tanto assistindo ao filme quanto lendo o livro, eu ficava me perguntando: Como ela aluga um apartamento em Roma, come em restaurantes caros, viaja para Índia, aluga uma casa com cara de hotel turístico do paraíso em Bali depois de um divorcio que a deixou quase falida? Tá, eu sei que a história é real, que ela é uma escritora e blá blá blá, mas...

É totalmente fora da minha realidade, e eu não consegui absorver nenhuma das lições espirituais que a Liz aprendeu durante sua jornada. Talvez eu esteja sendo a pobre recalcada aqui, mas é isso, não deu para sentir empatia por essa história.

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