sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Bebê de Rosemary

Não estou falando sobre o filme, e sim vendo o tema sobre a minha experiência de vida.

E desse ponto de vista...O problema não era o bebê, o problema era Rosemary!

Esta certo que a criança era um pouco encapetada, mas a culpa é de Rosemary que não sabia lidar com ele e entrou em pânico. Quem sabe a criança até que poderia ter uma chance.

Não? Quem sabe...

Eu poderia ser um pouco menos complexada e irracional, mas não, assim como Rosemary minha mãe não fazia ideia do que fazer comigo, ela nem me queria pra inicio de conversa! Que tipo de mãe fala para a própria filha que tentou aborta-la QUATRO vezes e que ela destruiu seu casamento? Eu tive uma educação quase Nazista e me transformei em uma criatura socialmente incapaz.

Por que o primeiro filho sempre se fo**? É uma pergunta retórica, eu sei.

Eu li uma vez que o jeito é nos conformarmos com a infância que cada um teve e seguir em frente, fazendo o melhor com o que temos.

Eu não quero me conformar, eu quero esquecer. Esquecer que ela quase quebrou os meus dedos me ensinando a contar até cinco, que ela chutava meus pés para que eu não andasse com a ponta o pé virada parta fora, que ela me dava tapas na boca para não comer de boca aberta, que ela me espancou com uma boneca de plástico e me arrastou de pijama para a escola um dia que eu não queria sair da cama.

Eu quero esquecer a por** da minha infância!

Por essas e outras que eu sou uma Renata Ingrata, e muito provavelmente nunca serei socialmente normal.

Ouvindo 30 Seconds to Mars - The Kill

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