As vezes uma só palavra somada aos meu hormonios revoltados da TPM me levam as lágrimas. Outras é um personagem, uma mãe ou um pai, que destroem minha frágil paz interior.
E em raros casos eu choro é de raiva, porque a vida é uma merda, muito diferente dos filmes onde a mocinha com pele perfeita fica com o mocinho anormalmente perfeito. Nunca, eu digo NUNCA!, um homem vai ser um tipo intelectual-torturado-sexy-como-o-inferno, carinhoso e capaz de lhe proporcionar orgasmos múltiplos... Enfim, ISSO NÃO EXISTE! E a realização desse fato, somado a uma quantidade absurda de hormonios revoltados da TPM me fazem chorar histericamente.
Voltando o foco para os filmes e deixando de lado minhas psicopatias, essa semana eu assisti um filme que me fez ficar fungando por uma hora e meia.
A VIDA SECRETA DAS ABELHAS
Toda a história se passa em 1964 na Carolina do Sul.
Lily matou a própria mãe, em um acidente é claro, quando tinha 4 anos. Com 14 anos ela foge de casa e de seu pai, com quem tem um relacionamento pra lá de ruim. Ela e sua empregada/babá, Rosaleen, vão parar em uma cidade do interior onde a mãe de Lily um dia esteve.
Lá ela conhece August e suas duas irmãs donas de um apiário. August lhe da abrigo e Lily começa uma busca pelo passado de sua mãe e consequentemente tem que encarar o próprio passado.. É uma história sobre família e perdão.
Certo... Eu não matei minha mãe (ainda não), mas as vezes sinto uma falta do cacete de um "abraço tipo mãe", de apoio e interesse, e em vária cenas do filme há coisas desse tipo.
Mas o filme não é só isso, também aborda o atrito entre brancos e negros que tinha na época, fala da aprovação da Lei dos Direitos Civis em 1964 que deu direito de voto aos negro e que os brancos faziam de tudo para negar esse direito a eles, gerando muito ódio e ressentimento.
É um bom filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário