terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Eu mato aquilo que amo.

È, não parece e eu confesso que me esforço para camuflar com muitas reclamações e caras de nojo, mas eu amo.

E como acontece com a saudade, a distância, a angústia, o medo e as discussões, eu não sei lidar com o amor. Afinal alguém sabe? Existe algum manual com regras e gráficos explicativos? Se alguém têm, por favor, me fala! E logicamente me empresta, faz uma cópia ou me envie por sedex!

Desde que aprendi conjugação verbal no primário tenho verdadeiro horror a esse verbo, e também foi no quarto ano primário que eu ousei empregar esse verbo para explicar meus sentimentos sobre um garotinho todo loiro e lábios grossos da sala ao lado. Foi um desastre.

E onde eu quero chegar com essa estória? Nem sei...

Ou melhor, sei:

“Filha, você esta jogando fora uma coisa muito valiosa. Não pode haver tanta raiva entre irmãs. Toma cuidado, não deixe as coisas entre você e sua irmã ficarem assim”.

Foi o que minha mãe disse depois da briga entre eu e minha irmã na quinta feira passada. E eu não mexi nenhum dedo até agora. Nem vou mexer.


(In)Grata

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