Minhas férias acabam quarta feira. Não sou muito religiosa, mas... Graças a Deus!
Nesses trinta dias além de ficar pobre eu engordei e estou perigosamente depressiva. Ficar todo esse tempo em casa sem porr* nenhuma para fazer e com a constante presença da minha mãe chorona não foi nenhum pouco relaxante.
Minha mãe chora pelo menos três vezes ao dia, ela fica se lamuriando pelos cantos da casa porque não tem um emprego, porque temos contas atrasadas, porque o cara que ela é apaixonada (e que tem a minha idade, só para constar) arranjou uma namorada da idade dele e terminou com ela, porque ela esta muiiiiiiiito infeliz (como se fosse só ela). Uma palhaçada total. Acredito seriamente que ela é bipolar. Em um momento ela é um doce, e no momento seguinte ela me trata como tratava nosso falecido cachorro, o Lambão.
Se na minha próxima encarnação eu não tiver uma mãe e um pai descentes eu peço devolução, reembolso ou créditos das minhas pendências espirituais. Eu simplesmente não mereço. Pensando bem, eu TALVEZ mereça sim, mas como reclamar é uma das poucas coisa que eu sei fazer bem, eu reclamo.
Enfim...
Não consegui fazer nada o que eu queria nessas férias, e o pouco o que consegui fazer deu errado.
A faculdade foi pro saco, eu cheguei a fazer a matricula e pagar a primeira mensalidade desembolsando R$680,75 com lágrimas nos olhos e um nó no estomago. Assisti uma aula e quando cheguei em casa descobri que não teria como pagar as contas de casa muito menos a próxima mensalidade. Então, depois de um dia e meio matriculada fiz o cancelamento da matricula e só não tive uma sincope quando descobri que vou ter que esperar 20 DIAS ÚTEIS para receber o reembolso porque estava muito cansada.
A semana na praia que eu tanto queria não aconteceu ao invés disso eu tive apenas um final de semana. A casa do meu tio é literalmente enorme, mas a praia de Peruíbe é um lugar quase morto nessa época do ano. Meu tio me levou de moto (uma experiência um tanto traumatizante) numa cachoeira chamada Paraíso, lugar muito bonito e tal, só que eu tive a infeliz idéia de ir de shorts. Minha pernihas branquelas e cobertas de folicolite foram atacadas por 360 milhões de borrachudos e no dia seguinte minhas canelas ficaram em carne viva, o que me obrigou a andar de calça jeans debaixo de um sol de rachar pelo resto do final de semana.
Sem dinheiro eu não pude comprar nenhum livro que eu queria, nem comer aonde eu queria ou mesmo comprar o que quer que fosse, mas isso não me impediu de ir ao cinema. Ficar em casa em certos dias simplesmente não era uma opção. Eu amo minha carteirinha da UMES! Meia entrada é tudo! Mas fui tantas vezes no cinema que eu praticamente assisti todos os filmes em cartaz.
O Aprendiz de Feiticeiro, Meu Malvado Favorito, O Ultimo Mestre do Ar, Coco & Igor, Hanami, A Origem, Quanto Mais Quente Melhor, Karate Kid (que de caratê não tem nada, é Kung Fu). Fora os DVDs que comprei...
Também passei muito tempo na casa da minha avó e na academia, talvez seja por isso que eu engordei. Eu me matava de malhar de manhã e ia almoçar com minha avó, e ela falando que eu estava muito magra e anêmica (há anos ela cisma que eu tenho anemia...) fazia um prato de caminhoneira pra mim. E como desperdiçar comida de avó é um pecado, já deu pra entender. Foi uma típica dieta de lutador de sumo: se matar de treinar de estomago quase vazio, depois se matar de comer e então dormir o resto do dia.
Uma lástima.
Chorei demais, comi demais e dormi de menos. A insônia esta fod*. Nas quatros horas, mais ou menos, que consigo dormir por noite tenho pesadelos estranhos e turbulentos.
EU QUERO TRABALHAR!!! Eu quero minha rotina de volta! Eu quero ficar magra de novo! Eu quero o meu eu de trinta dias atrás de volta! Eu estou enlouquecendo!!!!!!
Ouvindo O+F - New Life.
Nesses trinta dias além de ficar pobre eu engordei e estou perigosamente depressiva. Ficar todo esse tempo em casa sem porr* nenhuma para fazer e com a constante presença da minha mãe chorona não foi nenhum pouco relaxante.
Minha mãe chora pelo menos três vezes ao dia, ela fica se lamuriando pelos cantos da casa porque não tem um emprego, porque temos contas atrasadas, porque o cara que ela é apaixonada (e que tem a minha idade, só para constar) arranjou uma namorada da idade dele e terminou com ela, porque ela esta muiiiiiiiito infeliz (como se fosse só ela). Uma palhaçada total. Acredito seriamente que ela é bipolar. Em um momento ela é um doce, e no momento seguinte ela me trata como tratava nosso falecido cachorro, o Lambão.
Se na minha próxima encarnação eu não tiver uma mãe e um pai descentes eu peço devolução, reembolso ou créditos das minhas pendências espirituais. Eu simplesmente não mereço. Pensando bem, eu TALVEZ mereça sim, mas como reclamar é uma das poucas coisa que eu sei fazer bem, eu reclamo.
Enfim...
Não consegui fazer nada o que eu queria nessas férias, e o pouco o que consegui fazer deu errado.
A faculdade foi pro saco, eu cheguei a fazer a matricula e pagar a primeira mensalidade desembolsando R$680,75 com lágrimas nos olhos e um nó no estomago. Assisti uma aula e quando cheguei em casa descobri que não teria como pagar as contas de casa muito menos a próxima mensalidade. Então, depois de um dia e meio matriculada fiz o cancelamento da matricula e só não tive uma sincope quando descobri que vou ter que esperar 20 DIAS ÚTEIS para receber o reembolso porque estava muito cansada.
A semana na praia que eu tanto queria não aconteceu ao invés disso eu tive apenas um final de semana. A casa do meu tio é literalmente enorme, mas a praia de Peruíbe é um lugar quase morto nessa época do ano. Meu tio me levou de moto (uma experiência um tanto traumatizante) numa cachoeira chamada Paraíso, lugar muito bonito e tal, só que eu tive a infeliz idéia de ir de shorts. Minha pernihas branquelas e cobertas de folicolite foram atacadas por 360 milhões de borrachudos e no dia seguinte minhas canelas ficaram em carne viva, o que me obrigou a andar de calça jeans debaixo de um sol de rachar pelo resto do final de semana.
Sem dinheiro eu não pude comprar nenhum livro que eu queria, nem comer aonde eu queria ou mesmo comprar o que quer que fosse, mas isso não me impediu de ir ao cinema. Ficar em casa em certos dias simplesmente não era uma opção. Eu amo minha carteirinha da UMES! Meia entrada é tudo! Mas fui tantas vezes no cinema que eu praticamente assisti todos os filmes em cartaz.
O Aprendiz de Feiticeiro, Meu Malvado Favorito, O Ultimo Mestre do Ar, Coco & Igor, Hanami, A Origem, Quanto Mais Quente Melhor, Karate Kid (que de caratê não tem nada, é Kung Fu). Fora os DVDs que comprei...
Também passei muito tempo na casa da minha avó e na academia, talvez seja por isso que eu engordei. Eu me matava de malhar de manhã e ia almoçar com minha avó, e ela falando que eu estava muito magra e anêmica (há anos ela cisma que eu tenho anemia...) fazia um prato de caminhoneira pra mim. E como desperdiçar comida de avó é um pecado, já deu pra entender. Foi uma típica dieta de lutador de sumo: se matar de treinar de estomago quase vazio, depois se matar de comer e então dormir o resto do dia.
Uma lástima.
Chorei demais, comi demais e dormi de menos. A insônia esta fod*. Nas quatros horas, mais ou menos, que consigo dormir por noite tenho pesadelos estranhos e turbulentos.
EU QUERO TRABALHAR!!! Eu quero minha rotina de volta! Eu quero ficar magra de novo! Eu quero o meu eu de trinta dias atrás de volta! Eu estou enlouquecendo!!!!!!
Ouvindo O+F - New Life.